LUZ ELÉCTRICA
Em 1922 – A Central Hidro-Eléctrica do Caima, Lda, procede à instalação de luz eléctrica no lugar da GANDRA.
20/11/1923 – Surge um requerimento de Manuel Francisco da Silva & Irmão, Lda, da GANDRA, de Vila-Chã pedindo a concessão urgente para fomecimento de energia eléctrica a fim de restabelecerem a iluminação pública.
Surge outro de Dr. Joaquim António Seixas, dos Negrais, da freguesia de Codal, expondo possuir uma queda de água no lugar de Burgães, da freguesia de Castelões, desejando aproveitá-la e transformar a sua força hidráulica em energia eléctrica, para aplicar em luz e indústrias e pedindo a necessária concessão.
Ambos os processos foram indeferidos.
MERCADO
27/11/1923 – Um requerimento de António Cândido Soares de Almeida, da GANDRA, de Vila-Chã, expondo saber, por Editais, que a Câmara deliberou vender terreno na feira dos nove, modificar o largo e fazer um novo mercado e pedia para não vender terrenos em frente à sua casa e convertê-lo em avenidas calcetadas, com esgotos, passeios e árvores.
30/04/1924 – A Câmara deliberou elevar as taxas do mercado da GANDRA até um escudo por metro quadrado e por cada dia de mercado.
Autorizou o pagamento único de empreitadas de obras de carpinteiro e trolha no talho municipal para o posto da Guarda Nacional Republicana, na importância a dois mil cento sessenta um escudos e cinquenta centavos.
02/01/1925 – Por cada barraca interior, na praça, cujo espaço de coluna a coluna, pagará o depósito de venda anual sessenta escudos que será cobrado em quatro prestações iguais correspondentes aos quatro trimestres, sendo o pagamento efectuado na primeira feira de cada trimestre.
As oito barracas que fazem esquina com as entradas do mercado são consideradas dois espaços, de coluna a coluna e, portanto, pagarão anualmente cento e vinte escudos, sendo o pagamento efectuado da
mesma forma do número anterior.
Qualquer carro ou veículo que entre na praça e que cause qualquer deteriorização incorre na multa de dez escudos.
Por fim…
22/01/1927 – A GANDRA tornara-se Vila e sede do Concelho por Decreto-Lei de 30/11/1926.
22/10/1927 – A Câmara começou a funcionar em Vale de Cambra.
in A Gandra e o seu destino, de Álvaro Henriques de Almeida