Uma andorinha do Árctico


Abri as janelas do meu peito a uma andorinha do Árctico
Trazia um sonho no bico sonho que eu perdi não sei onde nem
quando não sei se na vida errando não sei se dentro de ti
Vinda das auroras de frescura trazia em cada asa um poema
e um abraço de ternura no cortante gume de um dilema
Abri o peito a uma andorinha do Árctico e com abraços
quentes como tâmaras fundimos nosso enlace num só poema