No Romance de Sta Iria encontra-se uma parte de mistura com o Romance do Cego.
Encontra-se nas Viagens na Minha Terra (Almeida Garrett T-II, pág. 38 a 40, 5ª edição, Lisboa, Imprensa Nacional, 1870, in 8.º).
Encontra-se em o Douro Litoral V a págs. 30, 31, 1942 – Cancioneiro de Monte Córdova, intitulado Helena a Fidalga e é acompanhada de música.
Segundo informa Douro Litoral, este romance também pode ver-se em Turquel Folclórico de José Diogo Ribeiro III, Esposende, 1932. e nas tradições populares de Sto Tirso A. C. Pires de Lima sep. da Revista Lusitana – XVIII, XX e XXI.
Encontra-se também a pág. 38, em Teófilo Braga, Estudos da Edade Média, Porto, Livraria Internacional de Ernesto Cherdron, 1870, in 8.º
‘Stando eu a coser
Na minha almofada,
Minha agulha de ouro,
Meu dedal de prata.
Bem um passageiro
E pediu pousada;
Se meu pai la der,
‘Stá muito bem dada,
Deu-la minha mãe
Por ser confiada.
– Ó Iria pega na roca e no linho
E vai inxinar (1) este passageiro o caminho.
– Já lá vai a roca,
Já lá vai o linho;
Adiante cego
Aí vai o caminho.
– Perdoa-me Iria
Por ser o amor promeiro (2)
– Como te hei-de perdoar,
O ladrão escarniceiro,
Que da minha garganta
Fazeste carreiro?
1947
(1) ensinar
(2) primeiro