PR6 – Paraduça

por Câmara Municipal de Vale de Cambra

Paraduça é uma pequena aldeia da freguesia de Arões, concelho de Vale de Cambra, situada entre as Serras da Arada e do Arestal, no cimo de um monte onde corre a Oeste a Ribeira de Paraduça e a Nordeste a Ribeira de Agualva. Ambas as Ribeiras confluem com o Rio Teixeira que corre a Leste da aldeia.

Os vales encaixados e a impressionante biodiversidade destes cursos de água em contraste com os desníveis do maciço montanhoso criam um cenário de excelência, no qual se destacam alguns recantos como a cascata do Poço do Linho, localizada à entrada da aldeia, na Ribeira de Paraduça; as margens do Vale da Ribeira de Agualva, que alberga uma das mais belas florestas da região, ou os vários Poços do Rio Teixeira, considerado um dos rios mais bem preservados da Europa. Para visitar estes locais consulte mais informações no site da Rota da Água e da Pedra (www.rota-ap.pt).

Em 2004 foram recuperados 5 dos moinhos que serviam a aldeia de Paraduça (o Moinho do Cabo, o das Bouças, o da Cavada, o do Burmeiral e o do Castelo). Todos eles são alimentados pela mesma levada de água, com origem na Ribeira de Paraduça, localizando-se a Noroeste da Aldeia, em área agrícola. Caminhar.

Quando foram recuperados, pela Associação de Desenvolvimento Turístico e Cultural da aldeia, os moinhos estavam, na sua grande maioria abandonados e em acelerado estado de degradação. Atualmente quatro desses moinhos encontram-se em funcionamento, sendo regularmente utilizados pela população, e um quinto moinho foi exteriormente recuperado, no entanto não possui sistema de moagem.

Antes de fazer o PR6 – Paraduça, imprima o panfleto e prepare-se!

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Descrição – por sítio Vadiagem

Percurso pedestre com início no centro da aldeia de Paraduça.

O percurso inclui uma variante, a qual permite optar por uma de 3 versões:

 Realizar o percurso completo, numa extensão total de 9,5km;
 Caminhada ao Ribeiro Escuro e regresso pelo Cabelo Redondo, numa extensão total de 6,5km (circular);
 Percurso em torno da aldeia, com destaque para a zona das hortas e visita aos moinhos de rodízio, num total de 4,6km, também circulares.

Em qualquer uma das opções o recomendado será fazer o percurso no sentido dos ponteiros do relógio, ou seja, subindo do Largo da Capela e antiga Escola Primária na direcção da estrada principal (EM569), que se atravessa, para depois percorrer o trilho dos moinhos, contemplando assim um conjunto de cinco moinhos de rodízio restaurados em 2004.

O trilho volta então a encontrar a EM569 que termina em Paraduça. Cerca de 300 metros depois do final do asfalto, surge uma bifurcação a indicar o início da variante.

Se pretender fazer a totalidade do percurso siga pela esquerda. Se optar pela versão mais curta, o caminho faz-se pela direita.

Seguindo pelo percurso principal, sobe-se pelo pinhal e, pouco depois de passar o ribeiro escuro, inicia-se a descida para o vale da Ribeira de Agualva, desfrutando de excelentes vistas para a aldeia da Lomba, onde passa o PR3.

A partir de dada altura o percurso acompanha o rio, sempre a meia encosta, e ao contornar o Cabeço Rodondo, começa a avistar-se o Vale do rio Teixeira (um dos mais apreciados rios de Portugal para a prática de canyoning).

Voltamos a cruzar o ribeiro escuro e passados poucos metros, encontra-se novamente a sinalização de inicio/fim da variante 6.1.

Continuando em frente, o percurso dirige-se para zona agrícola, subindo entre socalcos e hortas domésticas para o centro da aldeia de Paraduça e regressando ao ponto de partida.
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Ver informação adicional em Vadiagem

Como chegar a Paraduça