PR4 – Trebilhadouro

por Câmara Municipal de Vale de Cambra

Da aldeia de Trebilhadouro, vamos percorrer as encostas da Serra da Freita e caminhar por entre a paisagem ribeirinha, junto à Barragem Engº Duarte Pacheco, no rio Caima.  

Nas encostas da Serra da Freita domina o verde dos pinheiros e eucaliptos e, junto às ribeiras, os socalcos que dividem pequenos terrenos agrícolas. Não será difícil observar espécies como o pica-pau, o gavião, bandos de perdizes, ou a borboleta acobreada-da-montanha.

Ao chegar junto do rio Caima, espera-o um pequeno paraíso na margem esquerda da albufeira: a Levada de Santa Cruz desenvolve-se entre florestas frondosas, propícias ao crescimento de fetos e fungos e que são o habitat perfeito para o Lagarto-de-água, a rã ibérica ou a lontra. 

A aldeia de Trebilhadouro, detentora do título de “Aldeia de Portugal”, esteve desabitada durante décadas, tendo sido recuperada para turismo rural. Está perfeitamente integrada na paisagem envolvente e mantém a traça da casa rural portuguesa em pedra granítica, material que se estende aos caminhos. Diz a tradição que o nome deriva de um tesouro, formado por “três bilhas de ouro”. Caminhar.

A cerca de 1km da aldeia, num afloramento granítico ao lado de um pequeno riacho, localizam-se as gravuras de Trebilhadouro. Os motivos gravados incluem espirais, covinhas, linhas e armas (provavelmente um machado de pedra).

Em Rôge destaca-se o complexo religioso constituído pela Igreja de S. Salvador e pelo Cruzeiro, classificado Monumento Nacional, desde 1949. Ambos os monumentos apresentam traços do estilo barroco, tendo sido edificados em meados do século XVIII. O cruzeiro terá sido derrubado pelo temporal ciclónico de 1945, e restaurado em 1947.

Antes de caminhar no PR4 imprima o panfleto e prepare-se!

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Descrição – por sítio Vadiagem

Com início na aldeia do Trebilhadouro, o percurso dirige-se para as encostas da Serra da Freita.

Ao fim de percorridos cerca de 900 metros, surge um ramal à direita para as gravuras do Trebilhadouro. Aconselha-se o desvio e regresso a este ponto.

Inicia-se então a descida para Rôge, sempre por caminho florestal.

Da vegetação destacam-se o pinheiro, o eucalipto, alguns carvalhos e giestas. Entre vinhas e hortas domésticas, começam a avistar-se as primeiras habitações da aldeia.

Passa-se a EM550, e segue-se na direcção da Igreja Matriz de S. Salvador e do Cruzeiro de Rôge. Daí segue-se para a Barragem Engenheiro Duarte Pacheco, no Rio Caima, continuando na direcção de Ai-das-Figueiras.

Pouco depois voltamos a atravessar a EM 550, seguindo por caminho rural de regresso a Trebilhadouro.

Durante a subida, são de apreciar as vistas sobre as aldeias de Fuste e Função.
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