PR3 – Vereda do Pastor

PR3

por Câmara Municipal de Vale de Cambra

A aldeia da Lomba é uma das mais belas aldeias de Portugal, estando empoleirada num promontório, e terminando numa pequena península onde se acotovelam uma igreja, um cemitério, várias casas e mais de 15 canastros.

Esta configuração particular, que resultou de três falhas, enquadram a aldeia nos três lados da península. Os caminhos que daqui saem vão para as aldeias abandonadas das Porqueiras, a 1 km, e das Berlengas, a 2 km. Caminhar.

Contudo, para lá chegar, percorra o percurso “Na Vereda do Pastor” que se inicia na aldeia de Côvo, a mais alta do concelho de Vale de Cambra, localizada na encosta Sul da Serra da Freita. Do fundo do lugar, irá seguir em direcção a Agualva por um caminho estreito, encaixado entre as últimas casas. Este trajecto começa a alargar-se em direção a Sudeste, primeiro descendo e depois subindo suavemente.

Chegado ao cabeço começa-se a descer até ao poste de alta tensão, tomando de seguida um carreiro antigo que leva a um caminho florestal frondoso e à Ribeira das Estacas. Aqui irá atravessar-se um interessante pontão de pedra, após o que se toma um agradável caminho lageado, que leva até ao lugar de Agualva. Era por este caminho que a população chegava à Serra, muito especialmente ao Côvo, para levar as “vacas ao boi”, tradição que caiu quase em desuso.

Segue-se depois disso, rumo à aldeia da Lomba, pelo caminho da escola e da missa. Aqui é imperdível a passagem pelo núcleo de espigueiros e a Capela da Nossa Senhora dos Milagres bem como as Porqueiras, uma aldeia remota localizada no fundo do Vale da Ribeira de Agualva, e onde pode também apreciar a cascata.

Antes de percorrer estes antigos caminhos de pastores, imprima o panfleto e prepare-se!

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Descrição – por sítio Vadiagem

O percurso pedestre “Na Vereda do Pastor” inicia-se na aldeia de Côvo, a mais alta do concelho de Vale de Cambra, localizada na encosta Sul da Serra da Freita, a 930m de altitude.Do fundo do lugar, seguimos em direcção a Agualva por um caminho estreito, encaixado entre as últimas casas.

Este trajecto começa a alargar-se em direção a Sudeste, primeiro descendo e depois subindo suavemente.

Chegado ao cabeço começa-se a descer até ao poste de alta tensão, tomando de seguida um carreiro antigo que leva a um caminho florestal frondoso e à Ribeira das Estacas.

Aqui irá atravessar-se um interessante pontão de pedra, após o que se toma um agradável caminho lageado, que leva até ao lugar de Agualva.

Era por este caminho que a população chegava à Serra, muito especialmente ao Côvo, para levar as “vacas ao boi”, tradição que caiu quase em desuso.

Por este caminho lageado poder-se-á tomar um carreiro que conduz a uma belíssima cascata escondida no meio da vegetação e à confluência de um pequeno ribeiro.

Retomando o caminho lageado, a fonte e o lavadouro público dão as boas vindas à entrada em Agualva. Segue-se então rumo à aldeia da Lomba, pelo caminho da escola e da missa.

Neste lugar é de visita obrigatória o núcleo de espigueiros e a Capela da Nossa Senhora dos Milagres.

Uma vez nesta aldeia, sugere-se que percorra também a variante 3.1 que o leva a visitar as Porqueiras, uma aldeia remota localizada no fundo do Vale da Ribeira de Agualva, e onde pode também apreciar a cascata de Porqueiras.

Antes de regressar à Lomba, o percurso da variante percorre o vale da ribeira de Agualva, até bem próximo da sua confluência com a ribeira de Macieiras, junto ao antigo povoado das Berlengas.

O regresso à aldeia da Lomba é feito por trilhos sinuosos, agora a subir, na companhia de um pequeno afluente.

Todas estas linhas de água integram a bacia hidrográfica do rio Teixeira.

Retomando o núcleo principal da aldeia da Lomba, sobe-se até à escola primária e daí para a Serra, observando as pedras gastas pelos cascos das cabras e das ovelhas.

Atravessa-se, assim, uma vereda de pastores.O percurso pedestre abandona o caminho mais largo e toma um carreiro que sobe encosta fora depois dos muros que ladeiam a vereda.

Este carreiro vem juntar-se a outro, numa portela, que também sobe a Lomba, aberto propositadamente à mão para que as crianças do Côvo não tivessem que atravessar a ribeira, situação que no Inverno podia tornar-se ainda mais perigosa.

O carreiro estreito continua a sua subida de olhos postos no Côvo, em lugar cimeiro à espera dos caminhantes.

Ao alcançar o “caminho novo”, opta-se pela esquerda, acedendo assim à estrada de asfalto que liga à aldeia, a cerca de 200 metros.

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