por Paulo da Costa
Da reinterpretação mitológica patente no poema “édipo antes de édipo?” ao poema de pendor autobiográfico “gelo canadiano”, das paisagens intimistas de “tão longe, tão perto” à crítica de costumes de “peregrinação”, da composição quase cinematográfica da sequência dos três poemas que compõem “lua rainbow” à brevidade sentenciosa e auto-reflexiva de poemas como “primeira impressão”, o universo poético de paulo da costa parece deslocar-se permanentemente por entre um sem número de impressões onde poderemos ver, se assim o entendermos e soubermos, um igual sem número de notas de rodapé em relação a esse grande e indecifrável texto que é a vida.
Paulo Costa é escritor, viveu a infância em Vale de Cambra e está radicado no Canadá.