Cristóvão Colon – O Português que descobriu a América

Cristóvão Colon

Pedro Laranjeira – Quem é?

[1945 – 2016] Jornalista e escritor plenamente apaixonado por causas polémicas e com uma vontade permanente de pôr o dedo em feridas, tem tido uma carreira partilhada por diferentes paixões e experiências, como cinema, fotografia, medicina, desporto, história e ciência.

Poeta, aventureiro, mergulhador e fotógrafo, é um idealista que como repórter não resiste a cruzadas em defesa dos fracos, da igualdade da mulher e dos direitos humanos.

Integrou durante 6 anos o Conselho de Opinião da RTP e é autor da reportagem da revolução portuguesa de 25 de Abril, editada em disco.

Tem ocupado cargos como o de Director de Informação radiofónica e Direcção Editorial de Imprensa escrita.

Tem viajado e aprendido com outros povos e culturas e tenciona trabalhar enquanto o sangue lhe correr nas veias.

Neste artigo, o Dr. Manuel Luciano da Silva é referido como pedra angular da descoberta que levou a este estudo.

Quem quiser conhecer a chamada, pelo próprio, de “mini parviografia”, tem de vir AQUI.

Já agora, a entrevista que deu à Regiões TV.

Cristóvão Colon – O Português que descobriu a América
Cristóvão Colon

CRISTÓVÃO COLON
O PORTUGUÊS QUE DESCOBRIU A AMÉRICA

Cristóvão Colon – O Português que descobriu a América

por Pedro Laranjeira

INTRODUÇÃO
HISTÓRIA UNIVERSAL

Desde 1927 que se escreve sobre segredos guardados ou verdades mal contadas da História que há quinhentos anos envolveu a saga dos Descobrimentos.

Fizeram-no Patrocínio Ribeiro, Pestana Junior, Francisco Pinto Cabral, Roiz do Quental, Arthur de Vasconcellos, Mascarenhas Barreto, Manuel da Silva Rosa, Eric J. Steele, Julieta Marques, Janina Zofia Klawe, Paulo Loução, José Ferreira Coelho, Jorge Preto, os irmãos Mattos e Silva, Carlos Calado, Carlos Neves e o casal Manuel Luciano da Silva e Sílvia Jorge da Silva, num trabalho que inspirou Manoel de Oliveira a dedicar-lhes um filme.

Tão fascinante é o assunto que José Rodrigues dos Santos construiu um inteligente romance à volta do português Salvador Fernandes Zarco que como Cristóvão Colombo descobriu o Novo Mundo em 1492… tão fascinante é o assunto que os direitos de “Codex 632” foram vendidos a Hollywood.

Oitenta anos de literatura não mudaram os manuais, mas agora a discussão acabou por se tornar actual.

Não sem polémica, é certo. Evidências sólidas desenterradas por Mascarenhas Barreto, Manuel Rosa, Julieta Marques, Luciano da Silva e outros, têm vindo a gerar discussão e disputa. Prometem perturbação nos livros consagrados da História já escrita, cujos defensores mostram ainda renitência em reavaliar.

Parece provado que o plebeu genovês Cristophoro Columbo existiu de facto, mas parece provado também que não é a mesma pessoa (embora com um nome parecido) que descobriu a América.

São duas pessoas diferentes: Al Gore chamaria a isto “uma verdade inconveniente”…

As evidências são tremendas e no entanto os defensores da “verdade oficial” insistem em ignorá-las. Mas nem às sociedades conservadoras fica bem resistir à adequação a novos conhecimentos.

Há quem diga que reclamar a portugalidade do descobridor é um acto exacerbado de patriotismo, mas a verdade é que não se trata de História de Portugal.

Trata-se de História Universal.

E essa, tanto quanto sei, é património da Humanidade.