Análise e Melhoria de Processos de Manutenção Preventiva na Indústria de Lacticínios

Análise e Melhoria de Processos de Manutenção Preventiva na Indústria de Lacticínios

por Sérgio André Nunes Rodrigues Santos Ferreira

O presente trabalho teve como objetivo a análise e melhoria de procedimentos de manutenção preventiva, na unidade fabril da Fromageries Bel S.A. em Vale de Cambra.

Esta unidade fabril é especializada no fabrico e transformação de produtos derivados de leite.

Começou-se por fazer uma análise aos setores produtivos tendo em conta os tempos e frequência de avarias e pequenas paragens e também dos custos de produção para cada setor.

Concluiu-se que o setor a atuar seria o setor de fatiados. Após esta decisão, optou-se pela mesma abordagem para decidir qual das linhas, teria maior impacto ao ser implementadas, possíveis melhorias.

Após a decisão da linha do setor a atuar foram analisados os tempos e frequência de pequenas paragens e avarias para cada um dos componentes existentes na linha em análise.

Para além dos tempos e frequência, foram também analisadas, possíveis causas para as pequenas paragens e avarias, quando havia informação.

Após apuramento das possíveis causas de avarias e pequenas paragens, foram elaborados Diagramas de Causa-Efeito, também conhecidos por Diagramas de Ishikawa, de forma a apurar as causas possíveis para as pequenas paragens e avarias.

Dessa forma é possível saber que medidas se deve tomar, para implementar as melhorias.

Também foi elaborado um novo KPI para avaliar o trabalho feito pela manutenção. Este KPI tem duas fases.

A primeira fase avalia o trabalho feito da manutenção, comparando a manutenção de cariz reativo com a manutenção preventiva, enquanto que a segunda fase compara o trabalho de manutenção com a produção.

Foi elaborado um case study de forma a avaliar qual será a melhor janela de tempo para utilizar o mesmo.

Por fim foi elaborado um modelo para avaliação de obsolescência para componentes presentes no equipamento. Este modelo tem duas fases.

A primeira avalia qual a criticidade dos componentes relativamente à ocorrência de obsolescência, sendo a segunda fase avalia as repercussões que a obsolescência de dito componente teria para o sistema.

Após a mesma avaliação, deve ser decidido se a estratégia para sua mitigação deve ser proativa ou reativa.

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