A Medieva Terra de Cambra: território e sociedade

por Anita Pereira Tavares

Introdução e estudo

A presente dissertação debruça-se sobre a história do concelho de Vale de Cambra, no período compreendido entre os séculos X e XIV.

Tendo por base um corpus documental constituído por 160 documentos, este estudo divide-se em duas partes: o Território e a Sociedade.

Na primeira parte, aborda-se a caracterização do seu meio, a toponímia e as suas origens.

Analisa-se, depois, de modo mais profundo, Cambra como terra ou julgado, procurando-se apreender a delimitação precisa do território, a sua organização administrativa civil e eclesiástica, através das suas freguesias, vilas e aldeias, das suas igrejas e dos seus oficiais.

Seguidamente, num outro item, aborda-se a propriedade e os proprietários – o Rei, a Nobreza, a Igreja e os herdadores.

Em estreita relação com este item, está o seguinte, o da Economia, que se desenvolverá em subitens sobre a produção agrícola e pecuária e sobre as rendas.

A segunda parte prende-se com a Sociedade. É o momento em que se abordarão, com mais detalhe, as instituições eclesiásticas e as famílias da nobreza, detentoras de bens e direitos na terra de Cambra, com um especial relevo para família de Cambra, pela quantidade de propriedades ali detidas, mas, sobretudo, pela importância deste espaço na conformação e estruturação da família, que do território retira o apelido da família, Cambra.

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