por Clarisse Costa
‘Vale de Tesouros‘ guarda já duas lendas valecambrenses transformadas em duas fascinantes histórias infantis, A Lenda do Cabeço do Outeiro de Riscos e A Lenda da Ponte do Castelo.
As suas mentoras, Clarisse Costa, Cláudia Leite e Isabel Gonçalves, movidas pela vontade férrea de manter viva a chama das lendas para as gerações que virão, perpetuando o nosso património cultural e espiritual, continuam a pesquisar, a escrever e a rasurar com o objetivo de reunir o máximo de lendas.
Elas acreditam que as lendas são fios mágicos que nos conectam aos nossos antepassados, sussurros desse passado, carregados de mistério e sabedoria, refletindo a imaginação coletiva, as visões do mundo, as crenças e valores, os seus medos e os seus anseios… elas são uma fonte inesgotável de inspiração, alimentam a criatividade e perpetuam a magia e o mistério nos tempos presentes.
Desta vez, em A Lenda da Ponte do Castelo, por terras de Rôge, somos levados a observar a eterna sede humana de possuir riqueza. Que vozes ouvirá Joaquim agora?
Assim, estas histórias são um excelente contributo para povoar o imaginário dos nossos pequeninos, os convidar à reflexão e os ajudar a crescer.
Ecos na Imprensa de Cambra
Clarisse Costa, Cláudia Leite e Isabel Gonçalves lançaram, a 30 de Outubro, a primeira obra, intitulada “A Lenda do Cabeço do Outeiro dos Riscos”, escrita por Isabel Gonçalves e ilustrada por Carla Anjos. A cerimónia teve lugar na junta de freguesia de Cepelos, pelas 14h.
O objetivo passa por reavivar o património oral e tradicional de Vale de Cambra, mas as autoras consideram que isso só se consegue, “se as crianças e jovens conhecerem e viverem estas histórias e as perpetuarem”, sublinharam, em entrevista ao Voz de Cambra, as autoras do projeto.
Voz de Cambra
Já agora…
Vale a pena ouvir este Podcast, divulgado por Voz de Cambra, sobre o Projeto “Vale de Tesouros”, dando a conhecer lendas de Vale de Cambra.
“Só se consegue reavivar o património oral e tradicional de Vale de Cambra se as crianças e jovens conhecerem e viverem estas histórias e as perpetuarem”
Assim se apresenta, no prólogo, a iniciativa que deu origem a um livro diferente, que enriquece o nosso imaginário, convida os leitores, jovens e adultos, a interagir e a partir à descoberta do nosso património, por entre ilustrações magníficas de Carla Anjos, e o delicioso texto de Isabel Gonçalves, recriado a partir da história ouvida da boca de Ti d’Eira Velha.
Conta o jornal Voz de Cambra:
Depois de “A Lenda do Cabeço do Outeiro dos Riscos”, de Cepelos, chegou a vez de contar a história da Ponte do Castelo, património da freguesia de Rôge.
O objetivo é dar a conhecer e preservar todo um património tradicional, contendo testemunhos orais e várias curiosidades sobre a Ponte do Castelo, referem as professoras Clarisse Costa, Cláudia Leite e Isabel Gonçalves, autoras do projeto.
O evento conta com a apresentação do livro, no Centro Cívico de Rôge e os participantes são convidados a fazerem uma caminhada para conhecerem os pormenores da lenda, no local onde se encontra a Ponte do Castelo.
[…]“Trata-se de um trabalho que leva muito tempo de pesquisa, feita em livros e documentos, mas sobretudo, feita no terreno, junto das pessoas mais idosas. Além disso, o processo de pesquisa é só o início, depois há toda a parte de verificação de dados, da produção textual, da ilustração de cada lenda e da parte gráfica e da impressão”, lembravam as professoras em entrevista ao Voz de Cambra, aquando do início do projeto.
“Vale de tesouros” nasce com o objetivo de reavivar o património oral e tradicional de Vale de Cambra e dá-lo a conhecer, sobretudo às crianças e jovens para que estes perpetuem as suas histórias. Em cada livro, os leitores são desafiados a ir conhecer os pormenores de cada lenda nos próprios locais, por exemplo através de uma “caça ao tesouro”.
“Há sempre um desafio sobre a lenda para os leitores “arrastarem” consigo família e amigos e irem à descoberta”, afirmam as autoras.
Livros publicados no âmbito deste projecto:
Sabe bem ver os “nossos” tesouros literários aqui!
Obrigada, J M Ruas!