Manuel de Almeida

Manuel de Almeida

É longa a minha relação com Viadal. Aqui vi a luz do dia, já lá vão 71 anos. Criado, que fui a ouvir, dos mais velhos, as lendas da aldeia e das que lhe ficam em redor, comecei, logo que me foi possível, a tomar apontamentos e a transferi-los para o papel.

Contactada A Voz de Cambra, na pessoa do ilustre cambrense, Sr. Coutinho, que acolheu os meus escritos, aí fui dando a conhecer e a escrever, a meu jeito, sobre o vivenciar das gentes serranas.

Já antes, em inícios da década de oitenta, havia redigido a Monografia de Viadal, que se encontra parcialmente publicada no Jornal Paroquial Ecos do Povo que existiu na freguesia de Cepelos.

Tenho também muita informação sobre a genealogia das famílias da aldeia, só que, devido à não localização de alguns livros com os Registos Paroquiais da freguesia, não é possível elencar com fidedignidade as ascendências anteriores a cerca de 1800. Já contactei, por escrito, o Arquivo Distrital de Aveiro, que informou desconhecer o seu paradeiro.

Chegado aos tempos recentes e, como não tenho tido onde publicar, em papel, o que vou redigindo, criei, com ajuda familiar, uma página na Internet, intitulada RIBACAIMA.Tumblr.com.

Aqui, conforme as minhas possibilidades de tempo, vou dando a conhecer o que para aqui tenho arquivado, sobretudo fotografias, algumas inéditas.

A curto prazo, é minha intenção divulgar fotos do primeiro galinheiro, com fins comerciais, que existiu na serra da Freita.

Uso também o pseudónimo Von Almitz. Ao abrigo dele já obtive um prémio literário, com um conto de natal intitulado “O Azevinho da Serra da Freita”. Em visita recente a Viadal, deixei cópia na Biblioteca Municipal de Vale de Cambra.

Refiro, por fim, que sou um cambrense “expatriado” na zona da grande Lisboa, onde resido há várias décadas.

Queluz, Outubro de 2022

Manuel de Almeida

NOTA
O espólio, riquíssimo, encontra-se também AQUI publicado.