Associação Cívica Alberto Bastos

Exposição – Alberto Bastos, uma figura ímpar do desporto e da cultura cambrenses.

Alberto Bastos

Esteve patente, na Biblioteca Municipal de Vale de Cambra, esta exposição que aqui se regista para conhecimento de todos os que não a puderam visitar.

Exposição - Alberto Bastos
Com pais e avós maternos no arraial da Senhora da Saúde, com cerca de 8 anos. Agosto de 1955(?)
Exposição - Alberto Bastos
Exposição - Alberto Bastos
Exposição - Alberto Bastos
Com seus pais, Abel Tavares de Bastos e Aurora Augusta Martins
Exposição - Alberto Bastos
Com familiares (Tio Abel Bastos e primos/as) a caminho da Senhora da Saúde, em dia de romaria.
Exposição - Alberto Bastos
Com grupo de amigos/as no arraial da Senhora da Saúde, em dia de romaria. Agosto de 1966
Exposição - Alberto Bastos
Na cidade do Rio de Janeiro – Brasil, num encontro com seu pai Abel Tavares de Bastos
Exposição - Alberto Bastos
Com os amigos e familiares que estiveram no seu casamento como convidados. Senhora da Mó. Arouca, 18 de Outubro de 1980.
Exposição - Alberto Bastos
Com as filhas Daniela e Salomé nas Cascatas dos Moinhos da Rocha, durante férias no Algarve. Junho de 1986
Exposição - Alberto Bastos
Com a esposa, Trindade Valente e as suas filhas Daniela e Salomé, em casa de familiar
Exposição - Alberto Bastos
Em férias no Paraguai, com a esposa Trindade, num momento de brincadeira, também aproveitando para representar. Cidade del Este. Junho de 2005.
Exposição - Alberto Bastos
A Família. Daniela Valente, Alberto Bastos, Trindade Valente e Salomé Valente
Exposição - Alberto Bastos
Com pprofessores e colegas de turma, no Colégio dos Carvalhos
Exposição - Alberto Bastos
Na Queima das Fitas da Universidade do Porto, enquanto aluno da Faculdade de Economia do Porto, ostentando um cartaz com os seguintes dizeres: “O 69 ARRUMA-ME A CASA”.

Fotografia enviada a seu pai que se encontrava emigrado na América do Sul com o seguinte texto, manuscrito redigido pelo seu punho: “Ao meu querido pai / com todo o afecto / uma recordação da Queima das / Fitas no dia 30 de Abril de 1969. / Seu filho muito amigo / Alberto Tavares de Bastos / 23/08/69”.

Exposição - Alberto Bastos
No Cortejo da Queima das Fitas da Universidade do Porto, ostentando uma mala de mão com um cartaz com os seguintes dizeres: “ANTICONCEPTIVOS – Humanae vitae”. 28 de Abril de 1970
Exposição - Alberto Bastos
No convívio de fim do 1° ano no Instituto Superior de Educação Física do Porto. No centro da imagem, o Alberto empunhando um cartaz com a frase: “Cesariana / Precisa-se”, que se referia à reestruturação do Curso Superior de Educação Física que tardava em iniciar-se.
Exposição - Alberto Bastos
Durante o juramento de bandeira, com a mãe a colocar-lhe as insígnias militares. Mafra, Escola Prática de Infantaria.
Exposição - Alberto Bastos
No navio NIASSA, já em alto-mar, com alguns dos seus camaradas de armas, a caminho da Guiné. Junho de 1971.
Exposição - Alberto Bastos
Na Guiné, já como alferes.
Exposição - Alberto Bastos
Postal de Boas-Festas enviado de Aldeia Formosa/Guiné a sua mãe, na véspera de Natal de 1971. No verso apresenta o seguinte texto: “Aldeia Formosa / Minha querida mãe / Desejo que passe um Feliz Natal e que / o nosso ano apareça e continue pelos meses / fora mais venturosos que este 71. / Beijos e abraços do seu filho / que muito lhe quer / Alberto Tavares de Bastos / 24/XII/71”.
Exposição - Alberto Bastos
Com ferimentos no olho direito e tórax após ter sido vítima do rebentamento de uma mina.
Estes ferimentos obrigaram à sua evacuação para o Hospital de Bissau, onde foi tratado pelo Dr. Domingos Delgado, médico natural da freguesia de Pindelo, concelho de Oliveira de Azeméis. Alguns dos estilhaços que o atingiram não foram passíveis de remoção, acompanhando-o durante toda a sua vida. Este incidente provocou vários mortos e feridos nas tropas portuguesas. Aldeia Formosa.
Exposição - Alberto Bastos
Com os irmãos Joaquim e José Martins Oliveira Coelho, seus com terrâneos e amigos, também a prestarem serviço militar na Guiné, “destruindo uma cabritada”. Bissau, 24 de julho de 1973.
Exposição - Alberto Bastos
Em convívio com camaradas de armas do Batalhão 3852, Tombali – Aldeia Formosa.
Exposição - Alberto Bastos
A chegada dos “piras” (nome por que eram conhecidas as tropas que rendiam outras anteriormente instaladas no terreno). Aldeia Formosa, 29 de Abril de 1973.
Exposição - Alberto Bastos
Equipa de futebol constituída por ex-militares valecambrenses que estiveram na guerra, na Então chamada Província Ultramarina da Guiné (Encontro-Convívio). Campo das Dairas, Vale de Cambra.
Exposição - Alberto Bastos
Intervindo numa tertúlia organizada pela Casa de Cambra, de que tinha sido um dos fundadores. Porto, 1070
Discursando à entrada do edifício da CM de Vale de Cambra, nos dias imediatos à vitória da Revolução do 25 de Abril.
Discursando à entrada do edifício da CM de Vale de Cambra, nos dias imediatos à vitória da Revolução do 25 de Abril.
Nas Comemorações do Centenário da República Portuguesa, junto à entrada do edifício da Cãmara Municipal de Vale de Cambra. 2011
Nas Comemorações do Centenário da República Portuguesa, junto à entrada do edifício da Cãmara Municipal de Vale de Cambra. 2011
Com alunos da uma uma das suas turmas numa visita de estudo à Agro 79, em Braga. 26 de Abril de 1979
Com alunos da uma uma das suas turmas numa visita de estudo à Agro 79, em Braga. 26 de Abril de 1979
Construção do edifício da ES de Vale de Cambra. Aspecto do andamento das obras, em cujo arranque o Alberto teve um papel determinante.
Construção do edifício da ES de Vale de Cambra. Aspecto do andamento das obras, em cujo arranque o Alberto teve um papel determinante.
No corta-mato distrital escolar de 1978, realizado nos terrenos anexos à Escola Secundária de Vale de Cambra, em conversa com o delegado distrital de Aveiro da DGD.
No corta-mato distrital escolar de 1978, realizado nos terrenos anexos à Escola Secundária de Vale de Cambra, em conversa com o delegado distrital de Aveiro da DGD.
No rallye-paper organizado no âmbito das comemorações dos 25 anos da Metalúrgica Progresso. 1973
No rallye-paper organizado no âmbito das comemorações dos 25 anos da Metalúrgica Progresso. 1973
Nas comemorações do 25º Aniversário da Metalúrgica Progresso, S.A.
Nas comemorações do 25º Aniversário da Metalúrgica Progresso, S.A.
Nas comemorações do 25º Aniversário da Metalúrgica Progresso, S.A.
Nas comemorações do 25º Aniversário da Metalúrgica Progresso, S.A.
Concurso de Poesia
Concurso de Poesia
Concurso de Poesia
Concurso de Poesia

Crescer

Eu não quero crescer.
Assim quero permanecer,
Mas todos à minha volta o estão a fazer
Fisicamente ou mentalmente
Já não está ninguém no meu presente…

O mundo lá fora é assustador!
Tenho medo que me faças sentir dor.
Eles dão um passo para o futuro
Eu dou um passo para o passado.
Aqui quero ficar
Pois tenho medo de avançar.

O amanhã não precisa de vir
Para quê ir para o futuro
Para o desconhecido para o inesperado
E se não percorrer o caminho
Que me era esperado?
E se ficar perdido ou especado,
Sem ninguém ao meu lado?

Sou o Peter Pan desta dimensão
Para “Neverland” quero ir então.
Não quero ser velho, não quero ser adulto
Preciso de um feitiço encantado
Para me levar para outro lado.

Memórias da minha infância
Dançam sobre a luz das estrelas,
Ainda que elas lentamente desapareçam
Eu só quero poder revivê-las.

Bailam flores
Bailam emoções, canções
Deslizam através das pétalas delicadas
E caem no relvado como gotas de orvalho apressadas

Baloiçam como se fossem livres
Como se não tivessem o caule preso ao chão
Bailam com alegria
Bailam até mais não

E naquela noite de luar
Com os rouxinóis a cantar
E as flores da noite a desabrochar
Elas bailam e bailam

Bailam com o vento e com a música
Bailam mesmo com vontade de se abanar
Até nelas um pássaro poisar
Que um serão irá iniciar
Debaixo daquele banho de luar.

A Arte

De manhã ao acordar
Eu só penso em desenhar
Com lápis, tintas, pincéis e canetas
e surgem logo os planetas.

Tudo ganha cor com a imaginação
Basta colocar um lápis na minha mão
E assim surgem novas imagens
E crio na minha cabeça novas personagens.

Sempre que pinto e desenho
Vejo a minha vida começar
E tudo aquilo que obtenho
Está mais perto do sonho realizar

Riscos, pinceladas, círculos e cor
Em tudo que pinto transborda amor
Quero com os meus quadros ser artista
E a arte será a minha maior conquista!

ferida

as águas do caima sussurram, trepo a encosta, encontro o sol

na vizinhança do tojo em flor

de sombra, desfrutarei por toda a minha morte

contemplo o falcão que paira alheio a qualquer pensamento

o tiro do caçador estilhaça o silêncio, ferindo-me os sentidos

o seu eco amordaça a voz do rio e apressa-me o sangue

que reconhece as enormes distâncias

do desejo pelas velas tortuosas dos corpos

em breve a luz do dia foge, o chumbo-com a cegueira

dos fiéis portadores de mensagens – entrega-se ao voo

irrompe do céu nocturno

nos confins, para lá de qualquer reflexão, uma estrela cadente, de asa ferida

despenha-se

Mãe!

O que é feito do azul do meu bibe?
Onde estão as cores do arco-iris?
O que foi feito do meu riso de criança
onde cablam toda as alegrias e esperanças?

Mãe!

Anda comigo ao anoitecer contar as estrelas
contemplar o adeus ao sol e sentir a noite fresca,
a ouvir a primavera a revelar-se nos sons de maio!
Mãel Faz-me companhia nas minhas insónias
e canta para mim a música de embalar do Zeca!

Mãe!

Tenho saudades de te ouvir cantar para mim!
A dor da tua distância é tão grande como o firmamento…
Sabes que todos os dias nasce em mim a esperança
porque em ti penso e olho imenso no firmamento?

Mãe!

O que é feito do brilho das estrelas?
Desde que partiste as estrelas brilham menos!
Mas apenas uma estrela mãe,
Uma só estrela mãe, é que tem um brilho diferente!
É essa estrela que eu contemplo quando a noite vem ter comigo,
eu sinto que é lá onde encontro o meu abrigo!

Recados de alma

Recados de alma estes, bem sentidos,
Que ao som de letras lanço aos quatro ventos,
Em esperança, medo e sonhos envolvidos,
Eis os meus desabafos e lamentos.

Viver, sofrer, partir… tudo é normal,
Mas sempre bem com anjos e diabo,
Pois não são estes seres que fazem mal,
O mal já está no mundo em que eu acabo.

Sentimentos estranhos de fobia,
À cor da pele, à raça, aos ideais,
Polvilham loucas mentes, essas tais,
Em que as demências brotam, já se via,
Fazendo guerras, fome e agonia,
Neste pequeno mundo, grande demais.

No desfile de Carnaval de Vale de Cambra de 1992
No desfile de Carnaval de Vale de Cambra de 1992
Na Feira Medieval de Santa Maria da Feira, no papel de bobo. Agosto de 1997
Na Feira Medieval de Santa Maria da Feira, no papel de bobo. Agosto de 1997
Na "Queima do Galhofeiro", actividade com que foi encerrado o Carnaval de Vale de Cambra de 2013
Na “Queima do Galhofeiro”, actividade com que foi encerrado o Carnaval de Vale de Cambra de 2013
Na Senhora da Saúde, coordenando os Jogos Sem Fronteiras, realizados no âmbito da Semana Cultural organizada pela Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões com o apoio do movimento associativo local e outras instituições.
Na Senhora da Saúde, coordenando os Jogos Sem Fronteiras, realizados no âmbito da Semana Cultural organizada pela Junta de Freguesia de S. Pedro de Castelões com o apoio do movimento associativo local e outras instituições.
Na peça "Maria da Graça", original de Urbano Tavares Rodrigues, com adaptação e encenação de Alberto Bastos, representada no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Arouca. 7 de Janeiro de 1966.
Na peça “Maria da Graça”, original de Urbano Tavares Rodrigues, com adaptação e encenação de Alberto Bastos, representada no salão nobre dos Bombeiros Voluntários de Arouca. 7 de Janeiro de 1966.
Com o elenco da peça "Baçar - Questões de Vizinhança", de que foi o autor e encenador, estreada no Centro Cultural de Macieira de Cambra. 17 de Maio de 2013
Com o elenco da peça “Baçar – Questões de Vizinhança”, de que foi o autor e encenador, estreada no Centro Cultural de Macieira de Cambra. 17 de Maio de 2013
O Mar, de Miguel Torga. Encenador e actor. Auditório da APDC - S. Pedro de Castelões. 26 de Junho de 1999
O Mar, de Miguel Torga. Encenador e actor. Auditório da APDC – S. Pedro de Castelões. 26 de Junho de 1999
Falando de teatro... Sessão de formação e animação cultural com alunos na EB1 do Côvo, onde foram abordados e trabalhados textos dramáticos. 9 de Abril de 2008
Falando de teatro… Sessão de formação e animação cultural com alunos na EB1 do Côvo, onde foram abordados e trabalhados textos dramáticos. 9 de Abril de 2008
Falando de teatro... Sessão de formação e animação cultural com alunos na EB1 do Côvo, onde foram abordados e trabalhados textos dramáticos. 9 de Abril de 2008
Falando de teatro… Sessão de formação e animação cultural com alunos na EB1 do Côvo, onde foram abordados e trabalhados textos dramáticos. 9 de Abril de 2008
Numa sessão de formação em teatro, com o actor António Feio.
Numa sessão de formação em teatro, com o actor António Feio.
Representando o monólogo "Os Malefícios do Tabaco", de Anton Tchekov, no auditório da Junta de Freguesia de Espinho. 2007
Representando o monólogo “Os Malefícios do Tabaco”, de Anton Tchekov, no auditório da Junta de Freguesia de Espinho. 2007
Na estreia da peça "Vivómorto", de que foi o autor e encenador. S. Pedro de Castelões, 27 de Julho de 2014
Na estreia da peça “Vivómorto”, de que foi o autor e encenador. S. Pedro de Castelões, 27 de Julho de 2014
Cartaz da peça "Os 3 Santos Populares", uma farsa teatral em 3 actos, com autoria e encenação de Alberto Bastos, estreada em 23 de Junho de 2007, no Auditório da APDC. Foi também representada em outras localidades: Junqueira, Macieira de Cambra e Sever do Vouga.
Cartaz da peça “Os 3 Santos Populares”, uma farsa teatral em 3 actos, com autoria e encenação de Alberto Bastos, estreada em 23 de Junho de 2007, no Auditório da APDC. Foi também representada em outras localidades: Junqueira, Macieira de Cambra e Sever do Vouga.
Contracenando com Carolina Soares na comédia "O Tio Rico", peça da autoria de Ramada Curto, com encenação de Alberto Bastos. 25 de Junho de 2006.
Contracenando com Carolina Soares na comédia “O Tio Rico”, peça da autoria de Ramada Curto, com encenação de Alberto Bastos. 25 de Junho de 2006.
No final da representação da peça "Os Dois Nénés", comédia de Elizário Caldas, com encenação de Alberto Bastos. Vale de Cambra, 2003.
No final da representação da peça “Os Dois Nénés”, comédia de Elizário Caldas, com encenação de Alberto Bastos. Vale de Cambra, 2003.
Visconde de Baçar Autor, actor e encenador. Estreia no Centro Cultural de Macieira de Cambra. 17 de Maio de 2013
Visconde de Baçar Autor, actor e encenador. Estreia no Centro Cultural de Macieira de Cambra. 17 de Maio de 2013
Vestido de campino no 1º Carnaval de Castelões, trazendo pela arreata uma vaca (de madeira). Castelões, 1959.
Vestido de campino no 1º Carnaval de Castelões, trazendo pela arreata uma vaca (de madeira). Castelões, 1959.
Na peça "Matei o meu filho", representada no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra pelo Grupo Recreativo e Cultural de Cavião, de que fazia parte. 1976
Na peça “Matei o meu filho“, representada no Salão Nobre dos Bombeiros Voluntários de Vale de Cambra pelo Grupo Recreativo e Cultural de Cavião, de que fazia parte. 1976

Fotos do espólio particular de Alberto Bastos

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