6 – Carvalho

Estação 6

Localização: Rua Ferreira de Castro, n.º 1620
Local de implantação: Quinta Ferreira de Castro. Quinta Ferreira de Castro. 3ª leira, próximo do carvalho plantado por Ferreira de Castro.
Coordenadas GPS: 40°50’14.76″N 8°25’42.33″W
Distância total: 0,08 Km (pedestre) / 0 Km (automóvel)

Carvalho

«As árvores, com o sol copulando as suas ramagens e desenhando sobre a terra fantasiosos arabescos de sombra e claridade, foram sempre, sempre, uma volúpia, uma paixão, uma intensa saudade da minha vida. Se elas não existissem, eu teria menos pena de morrer.

Quando um dia, em Belém do Pará, um dia desanimado da minha adolescência faminta e de todo desprotegida, decidi pôr termo definitivo ao desespero, foi um desses espectáculos da Natureza que à última hora me deteve.»[1]

Nota: este carvalho (Quercus robur) foi plantado por Ferreira de Castro na década de cinquenta; Carlos MOBF, artista plástico oliveirense, pintou-o a carvão em 2001, para símbolo do Centro de Estudos.

6 – Carvalho

1 – Primeiras Recordações
[1] Ferreira de Castro, «O Último Quarto de Hora da Minha Vida», in «A Unidade Fragmentada. Dispersos de Ferreira de Castro», recolha, apresentação e notas de Ricardo António Alves, Vária Escrita nº 3, Câmara Municipal de Sintra, Sintra, 1996, pp. 226-227.