8 – Carvalha da Manca

Carvalha da Manca

Estação 8

Localização: Rua das Carvalhas – lugar das Cavadas
Local de implantação: Passeio, a caminho da escola e à direita (entre os nºs. 312/344)
Coordenadas GPS: 40°50’0.39″N 8°25’51.36″W
Distância total: 0.80 Km (pedestre) / 0.64 Km (automóvel).
Próxima Estação: 787 m.

Carvalha da Manca

«Inventei […] umas andas, que eu escondia no monte, a meio do caminho da escola e sobre as quais regressava, radiante, a minha casa.

Construí, com alguns condiscípulos, uma bicicleta de madeira e desesperava-me pelos meus “papagaios” não subirem tão alto como um que eu vira na praia do Furadouro.»[1]

«Sempre que eu chegava de Lisboa a Ossela, ali me acolhia um desgosto. Primeiro foi o velho pinheiro manso, a mais imponente umbela do “caminho de baixo” para Santo António, onde se erguia a escola.

Quando, naquela tarde malfazeja, os meus inquietos olhos o procuraram, nem mesmo o cepo dele restava.

Na terra onde o haviam assassinado, ficara somente um vazio, que aproveitava a minha presença para se lamentar tanto como eu.»[2]

1 – Primeiras Recordações
[1] Ferreira de Castro, «Memórias [1931]», Jaime Brasil, Ferreira de Castro e a Sua Obra, Livraria Civilização, Porto, 1931, p. 9.
[2] Ferreira de Castro, «A Aldeia Nativa», Os Fragmentos, Guimarães & Cª Editores, 2ª Edição, Lisboa [1974], p. 47.