Memorizar, passadas tantas décadas, aquele que foi o nosso Mercado Municipal, desde o ano de 1925, trabalhava aos sábados e Domingos, assim como em dias 9 e 23 de cada mês.
Aqui neste interior tinha todo o tipo de comercio geral, aos dias de feira e nos restantes dias, só trabalhava pela manhã aos sábados Mais tarde se realizava ali todo o tipo de inventos, e sempre com a esplanada do café Avenida, a funcionar diariamente em horários normais, apresentava sempre ao seu estimado público umas merendas, almoços e jantares sempre bem confecionados pelo seu dono e filho Orlando, acompanhado pelos empregados da época os saudosos senhor João gomes e Álvaro, Vinhas e Joaquim Bastos.
E de muitos desses inventos que ali se realizavam, foco este, que remonta ao ano de 1960, com este panfleto, que guardei até hoje e que indica esses mesmos “ Danças e Cantares “, que organizou a Atual Assembleia de Vale de Cambra e que ainda se encontra viva, mas sem esta força que inicialmente os seus Administradores o programavam com enorme entusiasmo. É também de recordar com imensa saudade a impressão do mesmo panfleto, que o seu encarregado, senhor Arlindo Ribeiro, vindo de Carreço-Viana do Castelo e com empregados da Firma Gráfica Cambrense, de Fernando Tavares de Almeida Bastos, seu proprietário, os mandava para publico, depois de terem sido devidamente encomendados para estes e outros inventos, que se realizavam neste saudoso MERCADO.
Esta fota, mostra a inauguração da Feira Popular, com a entrada da nossa Banda de Musica e Ranchos Folclóricos, pelo portão topo Sul e num entusiasmo verdadeiramente repleto de loucura, pelo acontecido pela primeira vez no Concelho.
MERCADO ESTE : Que no seu exterior era constituído por variadíssimos comércios e vários ramos, com apoio na sua maioria dos seus familiares e que muitos desses familiares ali nascerem e se criaram, por longos anos deste que foi o nosso encanto e muito útil prédio, que muitas décadas esteve ao nosso serviço e dos visitantes, que ficavam maravilhados, quando visitavam o nosso Vale de Cambra, aqui encontravam, Cafés, Tascas, Talhos, Combustíveis, Notários,Tabacos, Oficinas de Motos e Motorizadas, Barbeiros,Casas de Fruta, Tanoeiros, Mercearias,Oleiros, Marceneiros, Sapateiros, Aferidores e até Teatro e a Casa da Musica, enfim eram um autêntico “ Super da actualidade”, tínhamos aqui neste “ Quadrado “, todas as necessárias comodidades para o dia a dia e foi também um autentico prédio que deu guarida a muitos Cambrenses e também aqueles que para “ Cambra vieram trabalhar “.vindos de vários pontos do País”.
MERCADO ESTE: que no seu exterior, além de variados comércios diferentes, também muito contribuiu, para o nascimento e crescimento de muitos seres humano, que sentirem muita tristeza e ficaram desolados pela sua demolição.
Estas foto, sou eu e o saudoso António do Alceu no ano de 1958, no seu encantador interior,
Passou-se uma linda Feira Popular, com representação das melhores empresas da época e comércios, enormes festas e cantares vindo de todos os lados do país e inclusive tivemos um ringue para combates de boxes, se porventura o tivéssemos mantido, hoje teríamos um dos mais bonitos e prático do país, pois nele se criaram muitos seres humanos e tínhamos no seu exterior, comércios úteis e produtivos ao desenvolvimento da terra.
Hoje temos: um parque de estacionamento S.A. cuja a sua luz de ocupação, está sempre com a cor verde. E com um montante de divida no orçamento da camara de milhões e com muita dificuldade no seu entendimento no plano de aprovação.
Porque segundo informações o parceiro privado colocou os passos do concelho em tribunal…