O Padre Oliveira Maurício

Nesta foto, foi a Inauguração do nosso Cinema, no ano de 1970, em que o Padre Oliveira Maurício, faz a sua bênção como o era o seu dever como Padre da Freguesia, que se manteve connosco, mais uns longos anos, depois de o ter sido muitas décadas o Pároco da Freguesia de Vila-Chã e ao serviço do nosso Concelho.

O Padre Oliveira Maurício

Partiu para o além, na sua hora, depois de muito ter contribuído, na Paróquia e aos seus Paroquianos, assim como o fez, em muitas coletividades do Concelho, “Música, Futebol, Ensino e outras mais”, que o tornou no principal fundador da “ Livraria Fival”, como Administrador e ladeado pela sua irmã menina Adelina e a conceituada Rosinha da Livraria.

Livraria esta, que esteve ao serviço dos nossos estudantes e do público em geral, sendo sempre uma Livraria de referência e de muito prestígio, marcando o seu símbolo enquanto esteve ao serviço de todos nós Cambrenses e que deixou muitas memórias.

Quanto ao Padre Oliveira Maurício, foi sempre um exemplo, com todo o seu serviço prestado à coletividade, do nosso e do seu Concelho, pois que ele, também era natural da aldeia de Soutêlo-Sandiães e da Freguesia de Rôge.

Dedicou parte da sua vida à Igreja e a Deus, incutindo em todos nós Paroquianos a Fé, que serviu sempre apaixonadamente e que o seu nome ficará para sempre a marcar essas épocas.

Não deve existir em Vale de Cambra, quem não tenha conhecido o Padre Oliveira Maurício, a caminhar pelas ruas da Vila (hoje Cidade), em direção à Livraria Fival, ou Café Moderno (hoje Tulipa), onde ele, apreciava e gostava muito de jogar o dominó em suas horas vagas.

Depois de ter passado por Cabreiros de Arouca e outros locais, fixando-se definitivamente em Vale de Cambra, até ao seu Finamento.

Padre Oliveira Maurício, como filho da terra, e a título póstumo, passei os meus olhos pelos nomes escolhidos, de gentes e figuras com carácter e dignos merecedores desta singela homenagem, que hoje lhes dedico como Cambrense, que também o sou.

O passado, por vezes nos deixa factos marcantes, que enquanto vivos não esquecem mais.

Casei em Novembro de 1963, na Igreja de Vila-Chã, foi ele, o celebrante deste acontecimento, que por sinal era nessa época o Presidente do nosso clube de futebol, eu fazia parte do mesmo e como existia muita amizade com meu pai e restante família, convidei-o para no final da cerimonia religiosa, assistir ao almoço, assim o aconteceu no futebol tínhamos nesse dia o Cucujães, nas Dairas e eu no meio do almoço levantei-me para ir jogar, mas ele, não deu autorização e que me ficou marcante, até hoje.