por Arlindo Gomes
Memorizar, passadas tantas décadas, aquele que foi o nosso Mercado Municipal, desde o ano de 1925, trabalhava aos sábados e Domingos, assim como em dias 9 e 23 de cada mês.
Aqui neste interior tinha todo o tipo de comércio geral, aos dias de feira e nos restantes dias, só trabalhava pela manhã.
Mais tarde realizava-se ali todo o tipo de eventos e sempre com a esplanada do Café Avenida a funcionar diariamente em horários normais, apresentava sempre ao seu estimado público umas merendas, almoços e jantares sempre bem confeccionados pelo seu dono e filho Orlando, acompanhado pelos empregados da época os saudosos senhor João Gomes e Álvaro.
Nas horas vagas entretinham-se a jogar umas cartas e dominó.
Nestas foto, sou eu e o saudoso António do Alceu, no ano de 1958.
Passou-se uma linda Feira Popular, com representação das melhores empresas da época e comércios, enormes festas e cantares vindo de todos os lados do país e inclusive tivemos um ringue para combates de box. Se porventura o tivéssemos mantido, hoje teríamos um dos mais bonitos e práticos do país, pois nele se criaram muitos seres humanos e tínhamos no seu exterior, comércios úteis e produtivos ao desenvolvimento da terra.
Hoje temos um parque de estacionamento S. A. cuja luz de ocupação, está sempre com a cor verde. E com um montante de dívida no orçamento da câmara de milhões e com muita dificuldade no seu entendimento no plano de aprovação.
Porque segundo informações, o parceiro privado colocou os Paços do Concelho em tribunal…
Arlindo Gomes