Adriano Soares de Pinho e sua esposa Rosa Tavares Bandeira, naturais da Gandra – Vale de Cambra, onde sempre habitaram até ao seu finamento.
Inicialmente foi no Fundo da Gandra, depois na rua da Ponte da Gandra, o senhor Adriano e Dona Rosa, nasceram, ambos no ano de 1886, falecendo o senhor Adriano no ano de 1971 e a sua esposa no ano de 1975.
Constituíram uma grande e conceituada família, com a sua celebre e memorável, Oficina de Ferrador.
Criaram nove filhos, cinco homens e quatro mulheres e dos quais todos eles se movimentaram e até casaram todos em Vale de Cambra.
Constituíram as suas famílias também e rapidamente testemunharam em público as doutrinas, que tinham adquirido de seus pais “ O tio Adriano do Ferrador e sua esposa Rosa “, multiplicaram-se, oferecendo-lhes vinte e cinco netos, que também em publico sempre fizeram questão, de serem tratados como “ OS FERRADORES “, cujo o seu crisma permaneceu até hoje, no nosso Concelhos e circunvizinhos, porque na realidade e pelos conhecimentos que tenho após ter penetrado, na família escutei sempre com muita atenção os concelhos que este senhor Adriano Ferrador, dedicava aos seus e mesmos aos clientes e amigos, que com ele sempre dialogava, na sua Oficina, na Estrada ou na tasca do senhor Alberto Pais e mesmo em qualquer local, que se cruza-se as suas palavras eram de imenso conforto e conselheiro no presente e no futuro, sempre para o lado do bem e dizia muitas vezes” a vida é muito linda, mas é preciso saber levar essa vida”.
Nesses tempos Bancos não existiam, mas o seu movimento era bastante e para fazer pagamentos, recebimentos ou trocos, tinha com ele uma lata de folha de flandres, com elásticos preparados para receber as notas, segura-las e guardar depois num buraco da sua casa, que só ele era sabedor desse esconderijo.
Ferradores, muito comentados, muito sérios e trabalhadores, herdaram muitos bens e em bons locais da Vila ( hoje Cidade), deixados pelos seus país e os conservaram na sua maioria até hoje e se a nossa Camara, não lhe tivesse usado parte de alguns terrenos em bons locais teriam muito mais solos dignos deles e memorizavam os seus antepassados, que tudo fizeram para os deixarem bem na Vida.
“ E é caso para dizer que o bem é o melhor das Pessoas
Ferradores, não era o seu nome pessoal,
Foi herança do seu trabalho e prestígio final;
Hoje ainda são imensamente comentados,
Por toda a parte, mas muito mais no nosso lindo Vale “