Caminhos d’ Outrora

Ranchos, Conjuntos e outros divertimentos, que se deslocavam para qualquer parte do País, quando tinham firmado o seu devido contrato, sendo o mesmo cumprido rigorosamente pelas suas Direções. 

RANCHOS: tivemos os Canários do Caima, os Unidos e os Infantis. 

Caminhos d’ Outrora

CONJUNTOS : tivemos os Agras de Macinhata-Castelões e os Caimas.

Caminhos d’ Outrora
Caminhos d’ Outrora

ACORDIONISTAS: O de Merlães, António da Ribeira de Cavião, Quim da Padeira Barbeito, Magno Lordelo, Aurélio Santa Cruz, Silvério Rigueifeiro de Codal, Manuel António e seu irmão Pedro de Souto-Mau, Silvino Neves e seu Filho da Rabaceira, Brandão Algeriz, Tino Mouta e O inesquecível “ Jacinto da Rabaceira “. Todos eles, foram espetaculares, com todo o seu entusiasmo penetravam nos locais, que para tal estavam convidados, abriam o acordeão ou concertina e toca a delirar todos os presentes e muitos que ouviam ao passar próximo e também iam dar um pezinho de dança, mesmo sem terem sido convidados 

APARELHAGENS : O senhor Domingos Bastos (boca aberta), primeiro colaborador o Aníbal das Escadinhas do Muradal, que era sobrinho dos “ Sousas Fotografos “ a Agência Comercial de Cambra ( Engenheiro Abel Casa de Areias ), com o seu competente empregado Manuel Soares ( O Gato), depois apareceram novos utentes no Mundo da musica, como o foram o senhor Manuel Santos de Cepelos e o senhor Avelino Tavares ( Neiras ), de Macieira- a- Velha, o Benjamim de Junqueira ( também era alfaiate sua profissão ). 

CAMINHOS D’OUTRORA : que nos levavam à procura destes divertimentos, apeados, pedaleira, motorizada e mais tarde de carros de aluguer, ou de amigos, cujo seus pais os tinham e que nós mesmo sem a devida carta de condução, nos deslocávamos à procura do melhor ambiente e quem sabe na escolha da possível namorada e futura esposa, quem em muitos dos casos, assim o aconteceu. 

Caminhos esses, que nos levavam para o nosso posto de trabalho, com acesso às estradas, para apanharmos as “ Camionetas Amarelas, Azuis e a CP, assim como algumas boleias de moradores de outros lugares, que já possuíam outros meios de transporte e nos facilitavam o seu lugar nas motorizadas ou carros, até ao local do Emprego. 

OUTRORA: tempos idos, que hoje se lembram e que a todo aquele ou aquela, que por eles passou, sofreu e venceu todas essas suas dificuldades da vida, para os que ainda se encontram entre nós os vivos, para que parem um pouco da sua mente e lembrarem com imensa saudade, todos essas fazes da sua vivência. 

“Caminhos de Outrora, que estou a lembra agora, 
Pelos seus momentos por todos nós vividos, 
Se foram abandonando e até outros esquecidos; 
Seus nomes de sucesso já não mais lembram, 
Mas para sempre, fica em memória todos estes nossos,
Conterrâneos que foram grandes Artistas “ …