por Arlindo Gomes
Um coração benévolo, um grande marido e pai sempre presente, na sua Oficina de Sapataria. Mais tarde ligou-se à Restauração, dando motivo ao seu entusiasmo quando a sua esposa, Dona Alcinda, trabalhava na Adega Masocay, começaram por explorar para mais tarde fundarem a ADEGA 21, na rua de Santo António, que ainda hoje está ao serviço da população e outros, com os seus familiares.
Memorar hoje esta figura que é muito digno de ficar em consciência do passado e como tal em lembrança, pela sua fidelidade que sempre prestou aos seus e a toda a comunidade, que com ele, conviveram diariamente como o foi o caso pessoal, durante tantos anos na sua sapataria no “ Velho Mercado Municipal”, que era mesmo defronte ao meu local de trabalho e que mais para tarde sempre me acompanhou por vários lugares da Serra da Gralheira e muitas também na travessa Antero Quental no Porto, ao conceituado fornecedor e amigo o Senhor NINA e que nas nossas viagens sempre dialogávamos em conversas de elevada amizade e que muito contribuíram produtivamente para o futuro dos nossos comércios.
Com ele, tive muitas memórias e histórias, durante toda esta nossa saudável amizade e que foi muito longínqua e que faz recordar.
Como o tempo é um rio, você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará mais provavelmente.
DEVE-SE APROVEITAR CADA MINUTO DA NOSSA VIDA E LEMBRAR
Este senhor Patarreco, era muito amigo do seu amigo, brincalhão, sorridente, muito sério e sempre correspondia com eficácia em tudo que se recomendava atenção e sempre com elevado respeito efetuoso e segredo.
Constituiu com sua esposa, uma família exemplar que ainda hoje manifestam os desejos dos seus antepassados, no mesmo local e com o mesmo “ Símbolo que é a ADEGA 21 “.
E tudo isto que hoje se lembra, são valores, para serem testemunhados.
E dizer, tenho quatro amores:
DEUS; A Vida; A Família; E os Amigos; DEUS porque é o dono da VIDA; A Vida porque é curta; A Família porque é Única; E os amigos como este são RAROS !! Ao lembrar Cambra no passado, Que por mim foram momentos vividos; E que deixo no papel aos meus filhos, E na Biblioteca em Livros …