Ministro
por Adolfo Coutinho
Juiz Dr. Adolfo Augusto de Oliveira Coutinho
Adolfo Augusto de Oliveira Coutinho nasceu no dia 25/1/1875, no lugar de Cabril, freguesia de S. Pedro de Castelões, filho de Maria Cândida de Oliveira Coutinho, natural de Cabril e de Joaquim Tavares, natural dos Casais; neto paterno de Manuel Tavares, natural dos Casais e de Inocência Maria de Jesus, natural de Cabril e neto materno de Manuel Tavares Coutinho, natural de Cabril e de Joaquina de Bastos Oliveira, natural de Paredes.
Foi batizado em 31/1/1875 na Igreja Paroquial de Castelões, concelho de Cambra, diocese de Aveiro.
Foi padrinho o Padre Joaquim Tavares de Oliveira Coutinho e madrinha sua irmã Margarida Augusta de Oliveira Coutinho, tios maternos da criança.
Faleceu na sua casa de Padrastos, na freguesia de Macieira de Cambra, no dia 7/1/1950, a poucos dias de completar 75 anos de idade.
Este ilustre descendente da Casa da Cavada, de Cabril, foi figura de alto prestígio, não só na Magistratura como Conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça, mas também na vida política, como Ministro da Justiça e dos Cultos, em 1925.
_______________________ O Dr. Adolfo Coutinho foi proprietário da Quinta das Cavadas, em Macieira de Cambra.
Um portão da Quinta mostra as letras “AC” e a data 1883.
As vinhas da Quinta das Cavadas foram mandadas plantar pelo Dr. Adolfo Coutinho, o homem que pela primeira vez levou, para Lisboa, o Vinho Verde Tinto das Terras de Cambra.
Gozando de excelentes relações na capital, resolveu começar a engarrafar uma “pinga” da sua pequena lavra.
Entregava umas quantas garrafas no Tavares (Rico), outras no Leão de Ouro e outras no Nicola, em Lisboa.
Sobretudo no Nicola – onde era famoso o almoço – o “tinto” de Cambra deu brado e o Dr. Adolfo Coutinho não podia fornecer mais das muitas garrafas que eram pedidas pelos categorizados apreciadores da “pinga”.
Começaram, então, a aparecer por Cambra os primeiros observadores e compradores de Vinho Verde tinto.
__________________________ O Doutor Adolfo Augusto de Oliveira Coutinho era meu tio paterno e padrinho (recordação emotiva do afilhado Adolfo Coutinho)